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BIOGRAFIA ELIAS BARBOSA, POR CARLOS FERNANDES – EXTRAÍDO DE https://www.carlosfernandes.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=2903361

 No território milenarmente indígena dos povos conhecidos pelos nomes de Caiapós e Araxás, ergueu-se tardiamente o povoado de Monte Carmelo.

A ambição pelos garimpos fez com que moradores de São João Del Rei e Itapecerica, a partir de 1840, instalassem às margens do Córrego Mumbuca (hoje Bairro Tamboril) um povoado para acolher suas famílias – enquanto os garimpeiros atacavam os garimpos de diamante em Bagagem (hoje Estrela do Sul).

Bagagem, Arraial do Carmo da Bagagem, Vila Nossa Senhora do Carmo da Bagagem e Monte Carmelo!

O Arraial do Carmo da Bagagem teve esse nome porque foi erguida uma capela para Nossa Senhora do Carmo, em torno da qual se constituiu o povoado: hoje, essa área é a Praça da Matriz.

Em 06 de outubro de 1882, pela Lei Provincial Nº 2927, o Arraial tornou-se vila, com o nome de Nossa Senhora do Carmo da Bagagem.

Em 24 de maio de 1892, pela Lei Estadual Nº 23, houve o erguimento da vila em cidade, e em 25 de julho de 1900, pela Lei Estadual Nº 286, passou a chamar-se cidade de Monte Carmelo.

O nome Monte Carmelo é escolhido, pois, em 25 de junho de 1900.

Na outrora terra dos povos caiapós e araxás, nasceu a criança batizada com o nome de Elias Barbosa, embora nascendo em 12 de julho de 1934, foi registrado com data de nascimento em 04 de agosto de 1934.

Cronista e polemista desde os 15 anos de idade, Elias Barbosa publicou o fruto de sua sensibilidade e inteligência nos jornais de Monte Carmelo e região; a partir dos 16 anos era correspondente dos jornais O ESTADO DE MINAS, O DIÁRIO DE MINAS e O DIÁRIO – todos de Belo Horizonte.

No campo das letras, Elias Barbosa é autodidata; seu talento de pesquisador pode ser avaliado nas páginas publicadas no Anuário Espírita – o órgão do INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA de Araras – SP, e do qual é um dos fundadores e um dos colaboradores desde 1964: foi o responsável anual pela sessão LITERATURA E ESPIRITISMO, na qual demonstrou a sua vasta e profunda erudição: ao longo de 47 anos foram extensas pesquisas publicadas em que várias personalidades literárias nacionais e internacionais foram estudadas nas suas interfaces com o Espiritismo. Entre tais personalidades estudadas estão Dante Alighieri, Henry David Thoureau, Manuel Maria Barbosa du Bocage, William Shakespeare, Antônio de Castro Alves, Raul de Leoni, Raimundo Correia, François-Marie Arouet (Voltaire).

O primeiro encontro pessoal de Elias Barbosa com Chico Xavier deu-se na noite de 25 de julho de 1955, em Pedro Leopoldo – MG; em suas visitas a Monte Carmelo, entre 1956 e 1959, Chico Xavier e Elias Barbosa estreitaram os laços de amizade.

Em 1957, ingressou na recém inaugurada Faculdade de Medicina do Triangulo Mineiro, hoje Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM), em Uberaba – MG (cidade para onde transferiu residência no ano de 1953), formando-se médico no ano de 1962.

Quando Chico Xavier mudou-se de Pedro Leopoldo para Uberaba, em 05 de janeiro de 1959, a amizade entre o médium Chico Xavier e Elias Barbosa estava consolidada: desde então, passou a trabalhar com o médium nas sessões de desobsessão das quartas-feiras na Comunhão Espírita Cristã e, igualmente, organizar obras mediúnicas para publicação.

O primeiro resultado do erudito talento metodológico de Elias Barbosa no campo das letras foi a organização do livro ANTOLOGIA DOS IMORTAIS, psicografado pelos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira: esta obra foi publicada em 1962, seguida por TROVADORES DO ALÉM, publicada em 1964.

O primor intelectual da organização, do prefácio e das notas de ANTOLOGIA DOS IMORTAIS, é o fruto da Inteligência e da cultura de Elias Barbosa; esse talento ímpar coloca-se a serviço dos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira e dos autores espirituais que escrevem as poesias.

O talento de Elias Barbosa não é gratuito: o brilhante escritor e rigoroso analista literário manifesta as conquistas anteriores desse espírito; a sensatez metodológica de sua inteligência expressa-se na simplicidade de sua aparência física.

O seu prefácio e as notas bibliográficas para TROVADORES DO ALÉM é fruto de estudo metódico e respeitoso de milhares de trovas dos autores espirituais, assinantes do acervo mediúnico-poético e de suas produções enquanto vivos no corpo físico.

Em sua aristocracia intelecto-moral, Elias Barbosa pede licença em TROVADORES DO ALÉM para homenagear Allan Kardec pelo primeiro centenário de lançamento de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, no ano de 1864; as sintéticas biografias dos espíritos assinantes de ANTOLOGIA DOS IMORTAIS e de TROVADORES DO ALÉM, escritas por Elias Barbosa, revelam sua paixão superior pela arte poética e sua enciclopédica cultura literária.

Em 1964 era professor de Farmacologia da FMTM e em 1969, tornou-se médico assistente no Sanatório Espírita de Uberaba: desde então, dedicou-se ao campo da psiquiatria.

Em 1964 casou-se com Cândida Flávia. Do casamento nasceram cinco filhos: Eliana, Ricardo, Luciana, Cláudio e Renato. Para Eliana e Luciana, escreveu e publicou em livro, distribuído a familiares e amigos, duas centenas de trovas.

Em 01 de agosto de 1965, Elias Barbosa prefacia a primeira obra individual do Espírito Cornélio Pires, intitulada O ESPÍRITO DE CORNÉLIO PIRES; um prefácio de 22 páginas aonde a serenidade crítica e analítica é uma aula rara e expressiva de conhecimento do assunto a que se presta o prefaciador.

O ESPÍRITO DE CORNÉLIO PIRES, prefaciado por Elias Barbosa, evoca o primeiro centenário de lançamento de O CÉU E O INFERNO OU A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO, publicado por Allan Kardec em 1865; a obra de Cornélio Pires explicita exatamente os mecanismos da justiça divina pela Lei de Ação e Reação. E, nesta sintonia pedagógica e espiritual, está a contribuição ímpar de Elias Barbosa à consecução da obra mediúnica publicada de Chico Xavier.

No ano de 1967, Elias Barbosa publica o livro de entrevistas intitulado NO MUNDO DE CHICO XAVIER, homenageando os 40 anos de atividade mediúnica de Francisco Cândido Xavier; nesta obra, Elias revela outro dom de vidas passadas – o de jornalista do bem. A seleção dos temas é criteriosa e atualíssima, sendo obra antológica de referência obrigatória para maiores aprofundamentos sobre a vida mediúnica de Chico Xavier: nenhuma apelação midiática, nenhuma linha descartável, nenhuma vírgula de autopromoção diante da personalidade de Chico Xavier. É o parceiro afinado com os interesses superiores daqueles que representam tais interesses.

Elias Barbosa em NO MUNDO DE CHICO XAVIER leciona aos seus contemporâneos a seriedade de se escrever uma obra espírita jornalística: infelizmente poucos são os escritores, biógrafos aprendizes desse rigor e dessa clareza doutrinária para compreender o mediunato de Chico Xavier.

Novamente, não é mera coincidência: NO MUNDO DE CHICO XAVIER traz o prefácio de Elias Barbosa, escrito em 03 de outubro de 1967: centésimo décimo ano de lançamento de O LIVRO DOS ESPÍRITOS, em 1857, por Allan Kardec e, no dia e mês de nascimento do codificador do Espiritismo.

No ano de 1971, fez a introdução do livro intitulado ENTREVISTAS, publicado em 1972: a obra reúne entrevistas com Chico Xavier e foi organizada por Salvador Gentile e Hércio Marcos Cintra Arantes.

Em 1972, a nona edição de PARNASO DO ALÉM-TÚMULO traz o enriquecimento das notas e estudos estilísticos cuidadosos de Elias Barbosa: tais análises reafirmam o censo apurado de pesquisador do nobre escritor e sua requintada erudição.

Em 1970, coube a Elias Barbosa a iniciativa de organizar um estilo de obra mediúnica que iria revolucionar o modo de publicar mensagens mediúnicas de familiares desencarnados, recebidas por Chico Xavier: o livro PRESENÇA DE CHICO XAVIER traz mensagens de espíritos dirigidas aos familiares encarnados e é o primeiro livro ensaístico nesse contexto.

ENTRE DUAS VIDAS, lançado em 1974, foi o primeiro de vários outros livros integralmente escritos com a finalidade de esclarecer e consolar pela mediunidade de Chico Xavier. Em tais livros, destacam-se tanto os estudos de Elias Barbosa das mensagens psicografadas quando o rigor na sistematização das informações dos familiares encarnados para o esclarecimento de leitores e leitoras, após o recebimento das páginas mediúnicas.

Ao livro ENTRE DUAS VIDAS seguiram-se a organização e a publicação de outros livros, no mesmo estilo, sob sua responsabilidade: ENXUGANDO LÁGRIMAS (1978), CLARAMENTE VIVOS (1979), QUEM SÃO (1982), GABRIEL (1982), HORAS DE LUZ (1984), VITÓRIA (1987) E ESTAMOS VIVOS (1993).

Fato histórico interessante: estudioso da obra e admirador ímpar de Humberto de Campos Veras, Elias Barbosa renasceu no mesmo ano em que desencarnou o grande Humberto. Nove meses antes do desencarne do escritor (dezembro de 1934), renascia Elias Barbosa.

Em 18 de abril de 2002, faz o prefácio do livro CHICO NO MONTE CARMELO, organizado por Marival Veloso de Matos e publicado em 2004: neste prefácio, Elias Barbosa dá testemunho de ser o datilógrafo de muitas mensagens psicografadas por Chico Xavier, a fim de que as mesmas fossem encaminhadas às editoras espíritas. E, ainda: fala de seu trabalho, de domingo a domingo, inclusive de lenhador, até os 19 anos de idade, em Monte Carmelo – MG.

A máxima homenagem de Elias Barbosa a Humberto de Campos Veras e ao médium Chico Xavier foi a publicação, em 2005, do livro HUMBERTO DE CAMPOS E CHICO XAVIER: A MECÂNICA DO ESTILO.

Amante da poesia, expressa de várias formas, Elias Barbosa era exímio trovador: por isso, apresentei-o a Eva Reis e ele se tornou membro da UNIÃO BRASILEIRA DOS TROVADORES – Delegacia de Uberaba.

Seu retorno à vida espiritual deu-se no dia 31 de março de 2011, às 16h, no Hospital São Domingos, de Uberaba, com traumatismo crânio-encefálico: o seu corpo está sepultado no Cemitério São João Batista, de Uberaba – MG.

 

 


Homenagem ao Dr. Elias Barbosa - médico psiquiatra humanitário, com o qual tive o privilégio de conviver por 34 anos. Tenho-o e o terei sempre, como pai do coração, mestre e orientador e sogro inesquecível. Assista a entrevista abaixo: 

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(Por Eliana Barbosa)

ELIAS BARBOSA nasceu em Monte Carmelo, Minas Gerais, em 12 de julho de 1934, mas foi registrado como se tivesse nascido no dia 4 de agosto do mesmo ano. 
Teve a sua criação em família espírita e desde os seus 8 anos de idade já se interessava pessoalmente em frequentar o Centro Espírita semanalmente. Chegou a participar ainda criança, do que hoje se chama sessões de desobsessão, nunca se assustando com a atitude às vezes ríspida do único doutrinador quando se dirigia a um espírito revoltado ou sofredor que lá se comunicava. 
Desde que aprendeu a ler, Elias Barbosa interessou-se pelos livros espíritas, de tal forma que, aos 15 anos de idade já havia lido todos os 5 livros básicos de Allan Kardec, o Parnaso de Além-Túmulo, e os livros do      Dr. Inácio Ferreira, que chegaram a despertar neste jovem uma tendência para se aprofundar nos meandros da mente humana. 
A primeira vez em que ouviu falar de Humberto de Campos (desencarnado em 1934), foi na sua adolescência, quando leu “O Caso Humberto de Campos”, livro que trata do processo que a família de Humberto de Campos moveu contra Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira”, na tentativa de receber os direitos autorais dos seus livros psicografados. 
Elias Barbosa sempre se interessou pela medicina e ainda menino, já conhecia todas as plantas medicinais existentes no cerrado da chácara de sua família, onde chegou a residir por algum tempo com a sua avó materna, D. Maria Albina dos Santos. 
Aos 15 anos, trabalhando como contínuo na Prefeitura Municipal de Monte Carmelo, passou a escrever crônicas que eram lidas na rádio local e poemas que eram publicados em jornais de Monte Carmelo e da região, depois denominada Alto do Paranaíba. 
Por volta dos 16 anos de idade, foi o correspondente dos jornais O Estado de Minas, O Diário de Minas e O Diário, jornais de Belo Horizonte, enviando notícias do progresso da cidade de Monte Carmelo com fotografias pagas pela Prefeitura.
Em 1950, foi atingido por uma meningite meningocócica, tendo entrado em estado de coma, mas foi devidamente medicado por ser o segundo caso na pequena cidade de Monte Carmelo. Além do mais, o tratamento espiritual foi intenso, com vários médiuns atuando para a sua cura, o que levou à sua rápida recuperação, deixando surpresos os médicos que cuidavam do caso. O interessante é que, antes de eclodir o quadro meningítico, Elias Barbosa tinha começado a escrever um livro negativo, do ponto de vista espiritual, e, depois da doença, ele compreendeu, através de uma mensagem de Emmanuel, recebida por Chico Xavier, intitulada “A responsabilidade de quem escreve”, que este não deveria ser o caminho por ele trilhado. 
Foi quando, então, começou a alimentar a ideia de um dia analisar o Parnaso de Além-Túmulo, comparando o estilo de cada poeta, o que só ocorreu em 1972, com o lançamento da nona edição da referida obra. 

Elias Barbosa fez o curso ginasial no único colégio da sua cidade, o Colégio Nossa Senhora do Amparo, onde passou a lecionar Português, a partir dos 17 anos. Concluído o curso ginasial, sempre pensando em fazer medicina, e cientificado através de cartas que escrevia para o Ministério da Educação e Cultura e para a Revista O Cruzeiro de que o curso de contabilidade permitia a entrada em uma Faculdade de Medicina, iniciou este curso – o de contabilidade, na época já lecionando Português para o Curso Normal na mesma escola onde lecionava para o Ginasial. 
Em abril de 1954, o então Deputado Federal Mário Palmério, que tomou conhecimento de um poema de Elias Barbosa, chamado Elegia, sabendo que um de seus sonhos era estudar Medicina e percebendo a sua capacidade intelectual, generosamente convidou-o para vir morar em Uberaba em uma das dependências das suas escolas (que hoje é o Campus I da Uniube) e trabalhar nas Secretarias das Faculdades de Direito e Odontologia, e continuar dando suas aulas de Português, agora então no Colégio Triângulo Mineiro e na Escola de Comércio do Triângulo Mineiro. Nesta mesma época, Mário Palmério estava fundando a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro e foi Elias Barbosa quem datilografou o primeiro regimento desta escola. 
Ingressou na Faculdade de Medicina em 1957 e formou-se em 1962. Convidado para ser professor de Farmacologia e Terapêutica Experimental, na FMTM, em 1963, Elias Barbosa fez o curso de aperfeiçoamento em Farmacologia em SP, na Escola Paulista de Medicina, em tempo integral. 
De volta a Uberaba, casou-se em Janeiro de 1964, com Cândida Flávia e começou a lecionar Farmacologia na FMTM, abrindo o seu consultório neste mesmo ano, e, em 1969, começou a trabalhar no Sanatório Espírita de Uberaba como médico assistente, especializando-se, a partir daí, em psiquiatria. 
De 1964 a 74, constituiu a sua família, composta por 5 filhos - todos trabalhando, hoje, na seara espírita - e 8 netos.
Elias Barbosa conheceu pessoalmente Chico Xavier em Abril de 1955, em Pedro Leopoldo. Chico Xavier passou a visitar Monte Carmelo, de 56 a 59, recebendo mensagens mediúnicas na residência da mãe de Elias, D. Myrthes Barbosa. 
E, a partir de janeiro de 1959, quando Chico Xavier chegou em Uberaba, Elias Barbosa passou a trabalhar com ele, nas tarefas de desobsessão, nas sessões públicas e organizando livros em parceria com ele, reunindo mensagens recebidas mediunicamente – livros estes circulam até hoje pelo país, dentre eles: Enxugando Lágrimas, Entre Duas Vidas, Claramente Vivos, Irmã Vera Cruz, Gabriel, e outros, inclusive dois que contam da vida do médium Chico Xavier – Presença de Chico Xavier e No Mundo de Chico Xavier.
Elias Barbosa organizou, também, a Antologia dos Imortais, que foi publicada em 1963, Trovadores do Além e O Espírito de Cornélio Pires, estudando o estilo de cada poeta quando na Terra e depois da desencarnação. 
De 1974 a 2002, Elias Barbosa foi revisor das obras completas de Allan Kardec, num total de mais de 4 mil páginas, para o IDE – Instituto de Difusão Espírita - e colaborador dos 5 volumes da Revista Espírita e também do Anuário Espírita, desde o número 1, de 1964 até o do presente ano (2011). 
Elias Barbosa, ao longo de todos estes anos tem atuado também como articulista de várias revistas, espíritas ou não, e de jornais, inclusive o Jornal da Manhã, de Uberaba - MG.
Um dos compromissos do escritor espírita Elias Barbosa foi doar os direitos autorais de todos os seus livros publicados, em definitivo, para as editoras que os vêm editando todos estes anos. 
Elias Barbosa foi um grande entusiasta do escritor Humberto de Campos e do médium Chico Xavier, por serem ambos autodidatas e escrevendo as mais belas páginas da Literatura Brasileira. O livro “HUMBERTO DE CAMPOS E CHICO XAVIER: A MECÂNICA DO ESTILO” foi o seu último livro publicado, em 2005. 
Até o seu derradeiro dia de vida, Elias Barbosa trabalhou na medicina humanitária e na seara espírita com toda sua alma, com o franco sorriso nos lábios e as palavras de incentivo que sempre lhe foram peculiares: “Parabéns, Mestre, parabéns!” - era o que ele sempre dizia às pessoas à sua volta. 
Elias Barbosa faleceu no dia 31 de março de 2011, aos 76 anos de idade, em decorrência de um tombo que lhe causou traumatismo craniano e hemorragia cerebral, libertando-o para a vida verdadeira
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